Síndrome Guillain-Barré pode estar relacionada ao Zika Vírus

Alguns países que tiveram surtos de zika vírus recentemente e relataram que houve um aumento de pessoas com a síndrome de Guillain-Barré.

O mundo inteiro se preocupou em 2016 devido o Zika Vírus e as doenças relacionadas a ele. Muitas especulações foram criadas em torno do vírus e uma delas se associa a síndrome Guillain- Barre. Coincidentemente, alguns países tiveram um aumento significativo do número de pessoas com a doença nesse período.

Ainda não foi comprovada a relação da síndrome Guillain-Barré com o Zíka Vírus, mas especialistas continuam a desenvolver estudos que podem resolver esse mistério definitivamente. Todos os dados apontam para uma resposta afirmativa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a primeira relação do vírus com a doença começou a ser cogitada durante um surto em 2013 e 2014, na Polinésia Francesa. Foram diagnosticados 74 pacientes com Zika que também apresentaram sintomas neurológicos e autoimunes, destes 56% foram classificados como a síndrome Guillain-Barré.

A Síndrome Guillain-Barré

A doença é rara, a OMS estima que anualmente ocorram de 0,4 a 4 casos por 100 mil habitantes com síndrome Guillain-Barré no mundo.

A Síndrome Guillain-Barré atinge o sistema imunitário da pessoa, atacando os nervos periféricos. Eles enviam mensagens do cérebro para os músculos, responsáveis por instruir o corpo a se movimentar. Esses nervos também transportam as sensações para o cérebro, como dor no corpo, calafrios e a sensibilidade.

A lesão pode provocar fraqueza muscular no paciente, ou seja, muitas vezes ele pode chegar ao ponto da paralisia. Dor, formigamento (pele arrepiada) ou até mesmo dormência, podem ser um dos sintomas de quem está com a Síndrome Guillain-Barré. A maioria das pessoas afetadas são adultas e do sexo masculino, mas a doença pode atingir todas as idades e ambos os sexos.

Tratamento

Não existe uma cura específica para a Guillain- Barré, os tratamentos são todos voltados para reduzir a gravidade dos sintomas. Na maioria dos casos, as pessoas se recuperam totalmente. Felizmente, são raros os casos que podem resultar na paralisia total. É importante que seja realizado o monitoramento 24 horas das pessoas em tratamento, com cuidados intensivos.

O tratamento pode incluir cuidados de apoio e algumas terapias imunológicas. É necessário prestar sempre atenção às mudanças do nosso corpo e manter os exames médicos em dia. A Clínica DC dispõe de uma forte estrutura com profissionais altamente capacitados que realizam diversos exames de eletroencefalograma (exames neurológicos). Entre em contato conosco e se informe sobre os nossos serviços.

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